BM apreende equipamentos de som que tiravam o sono de veranistas em Capao da Canoa
Açoes policiais retiraram das ruas do município mais de R$ 50 mil em equipamentos de som automotivo desde dezembro
O tenente-coronel Paulo Ricardo Garcia da Silveira (acima em meio às apreensões), teve de trocar os vidros de sua própria casa em razao do barulho... |
André Mags
Uma poderosa montanha eletrônica que cresce em uma dependência do Quartel-general da Brigada Militar (BM) em Capão da Canoa é sinal de mais sossego para veranistas e moradores nesta temporada.
Energizadas por um acordo com o Ministério Público (MP), ações policiais retiraram das ruas do município mais de R$ 50 mil em equipamentos de som automotivo desde 17 de dezembro, perfazendo uma potência de milhares de watts que estavam a serviço do “barulho”.
É assim que o comandante do 2º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT), tenente-coronel Paulo Ricardo Garcia da Silveira, se refere à música techno, a preferida dos infratores: barulho.
O oficial se diz eclético musicalmente, quer dizer, nada tem contra o “bate-estaca” — como denomina esse tipo de música. O som forte é que incomoda, e fez até dele uma vítima.
— Eu mesmo tive que trocar os vidros da janela da minha casa por outros mais grossos porque eles trepidavam com o som — diz o comandante.
Quem reside ou veraneia na Avenida Beira-Mar, a via onde a BM fez a maior parte das apreensões, aprova o pente-fino nos barulhentos. Os relatos são de dias e noites repletas de ruídos suportáveis de verão. Nada de bumbos socando batidões para dentro de casas e apartamentos.
— Agora tem menos carros com som do que no ano passado. Até posso dormir cedo — comenta o aposentado José Carlos Gomes de Araújo, 73 anos, de Porto Alegre, que veraneia na Beira-Mar.
— Não tenho reclamação nenhuma. Tenho presenciado a polícia aqui — observa Rute Lopes de Sousa, 51 anos, zeladora de um prédio na Beira-Mar.
O convênio garante que os procedimentos da BM sejam de pleno conhecimento do MP, colaborando para a efetividade das apreensões. De acordo com o promotor de Justiça de Capão Marcelo Araujo Simões, a tranquilidade aumentou no município.
— Moro há oito anos em Capão e tem melhorado bastante — afirma.
As ações têm se baseado em queixas recebidas pelo telefone 190. O diferencial das operações tem sido a retirada irrestrita dos equipamentos dos veículos. Caso não se consiga extrair o aparelho, a BM recolhe o carro para um depósito. A liberação do automóvel só é permitida depois que o equipamento é desinstalado e entregue aos policiais.
Energizadas por um acordo com o Ministério Público (MP), ações policiais retiraram das ruas do município mais de R$ 50 mil em equipamentos de som automotivo desde 17 de dezembro, perfazendo uma potência de milhares de watts que estavam a serviço do “barulho”.
É assim que o comandante do 2º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT), tenente-coronel Paulo Ricardo Garcia da Silveira, se refere à música techno, a preferida dos infratores: barulho.
O oficial se diz eclético musicalmente, quer dizer, nada tem contra o “bate-estaca” — como denomina esse tipo de música. O som forte é que incomoda, e fez até dele uma vítima.
— Eu mesmo tive que trocar os vidros da janela da minha casa por outros mais grossos porque eles trepidavam com o som — diz o comandante.
Quem reside ou veraneia na Avenida Beira-Mar, a via onde a BM fez a maior parte das apreensões, aprova o pente-fino nos barulhentos. Os relatos são de dias e noites repletas de ruídos suportáveis de verão. Nada de bumbos socando batidões para dentro de casas e apartamentos.
— Agora tem menos carros com som do que no ano passado. Até posso dormir cedo — comenta o aposentado José Carlos Gomes de Araújo, 73 anos, de Porto Alegre, que veraneia na Beira-Mar.
— Não tenho reclamação nenhuma. Tenho presenciado a polícia aqui — observa Rute Lopes de Sousa, 51 anos, zeladora de um prédio na Beira-Mar.
O convênio garante que os procedimentos da BM sejam de pleno conhecimento do MP, colaborando para a efetividade das apreensões. De acordo com o promotor de Justiça de Capão Marcelo Araujo Simões, a tranquilidade aumentou no município.
— Moro há oito anos em Capão e tem melhorado bastante — afirma.
As ações têm se baseado em queixas recebidas pelo telefone 190. O diferencial das operações tem sido a retirada irrestrita dos equipamentos dos veículos. Caso não se consiga extrair o aparelho, a BM recolhe o carro para um depósito. A liberação do automóvel só é permitida depois que o equipamento é desinstalado e entregue aos policiais.
fonte ZERO HORA
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